sábado, 24 de abril de 2010

Tradução: Kellan na “Interview”

Kellan para a Interview Magazine - Aqui está a entrevista traduzida (que encontrei no site : twilighters) e as fotos
" e que maravilha de fotos hein ... Kellan eu te amooo"







Kellan Lutz

Ator, estrela de filmes de ação, fazendeiro, garoto-propaganda da Calvin Klein e representante de instituições de caridade, Kellan Lutz é o homem do momento. O ator de 25 anos já foi um lindo estudante na série 90210, um soldado no Iraque em Generation Kill (2008),e um vampiro na série Crepúsculo. Ele é um super herói na espera, alguém que não liga em ficar sem camisa e que está sedento pelo fenômeno da franquia.

Nascido na Dakota do Norte e criado no Arizona, visitando frequentemente a fazenda da família em Iowa, Lutz tem uma grande história de vida, e foi graças ao americano Bruce Weber, que o fotografou para a capa da revista A&F Quarterly em 2004, que sua carreira começou. Mas agora é a vez de Hollywood e Lutz não pára de trabalhar. Neste mês será lançado o remake de A Hora do Pesadelo, ele é um jovem jogador de lacrosse em Warrior ao lado de sua colega de Crepúsculo Ashley Greene, participou do filme independente Meskada com Nick Stahl e Grace Gummer, e, o mais importante, haverá mais Kellan no terceiro filme da série Crepúsculo, Eclipse (que estreia em junho). Lutz acredita em destino e nas leis da atração. Até mesmo ajuda cãezinhos que o seguem até sua casa.

MARK JACOBS: Olá Kellan? Onde você está agora?

KELLAN LUTZ: Estou no meu quintal em Los Angeles brincando com meus dois cachorros.

JACOBS: Quais são as raças deles?

LUTZ: A Kola é uma husky mestiça que eu adotei de um canil em Compton. O Kevin é o mais novo, o membro mais amado de nossa família. Ele é um Chihuahua. Eu o encontrei na rua quando voltava de uma das minhas viagens.

JACOBS: Você passou algum tempo em uma fazenda em Iowa quando era mais novo?

LUTZ: Tínhamos uma grande fazenda em Iowa onde meus pais moravam. Depois que eles se divorciaram, eu ia até lá visitá-los. Minha mãe me mandava ver como o chiqueiro estava, nós tínhamos aqueles porcos enormes. Eu passava seis horas lavando os porcos. Aí eles mergulhavam na lama e se sacudiam, eu ia para casa cheio de lama. Eu amava essa coisa toda de ficar molhado e sujo, então eu tomava um banho quente.

JACOBS: Você também tem experiência em plantação e na construção de silos. Você tem noção de como essa história soa para o pessoal de Nova York e de L.A.? Qualquer coisa que envolva trabalho braçal é irresistível para o estilo dessa indústria.

LUTZ: Eu prefiro muito mais fazer esse tipo de trabalho do que ficar sentado atrás de uma mesa. E já que meus pais estão ficando mais velhos, eu sempre vou até suas fazendas para dar uma mãozinha a eles. Nós adoramos construir, desmontar os celeiros. Eu prefiro dirigir os tratores ou carregar o feno.

“Conheço muitas pessos que tiram a camisa por não querer MOLHÁ-LAS. SOU Um cara normal. e há quatro fotógrafos na frete da minha casa todos os dias.” – KELLAN LUTZ

JACOBS: Então como você acabou escolhendo Hollywood?

LUTZ: Eu tenho vários irmãos mais velhos que fizeram muitas besteiras em suas vidas. Então acabei por aprender com seus erros. Não vou entrar em detalhes, mas eu sempre tentei evitar que minha mãe passasse por esse tipo de stress comigo também. Eu me esforcei nos estudos. Eu queria estudar em outro estado para assim não precisar depender dela. E parecia que L.A., onde meu pai morava, estava me chamando.

JACOBS: E porque a carreira de ator?

LUTZ: Eu conheci pessoas que eram atores em L.A. Minha mente começou a se expandir sobre essa carreira. Eu não pensava que o Brad Pitt era alguém real. Não que eu achasse que ele fosse um robô ou algo assim, mas eu pensava que você já nascia ator – que fosse que nem uma árvore genealógica, como a NASCAR. Ninguém diz “Ei, eu vou ser piloto da NASCAR.” Eles já têm que ter meio caminho andando. E uma vez que eu já estava em L.A., percebi que qualquer um podia ser ator. Por que não tentar? Eu comecei a frequentar várias aulas de atuação, e descobri uma paixão por atuar, talvez a maior paixão que já senti em minha vida. Então decidi deixar a escola de lado, deixar tudo aquilo pelo qual havia trabalhado por causa da minha mãe, e entrei nessa montanha-russa.

JACOBS: Quantos anos você tinha quando foi capa da Abercrombie & Fitch?

LUTZ: Dezoito. Na verdade, eu estava trabalhando em uma Abercrombie em Los Angeles a fim de fazer amigos. Eu não tinha nenhum amigo.

JACOBS: No setor de roupas?

LUTZ: Eu vendia roupas. Mas acredito que minha personalidade ajudou, porque eu era o pior vendedor. Mas eu não me importava em fazer isso. Eu ficava zoando pela loja, atirando elásticos em todo mundo. Não sei como, mas o gerente não me despediu, e eu ficava recepcionando as pessoas que entravam na loja. Foi quando houve um teste na Abercrombie, e meu agente me mandou fazê-lo. Eu conheci o Bruce Weber e eles me escolheram. Eu não era o mais forte, o mais em forma, o cara mais bonito daquelas fotos, mas de alguma forma o Bruce acabou me colocando na capa. Eu estava apenas deitado no chão brincando com um besouro, e eles usaram essa foto. Eu ainda estava trabalhando na loja quando a revista saiu após dois meses. Tive muita sorte, e isso abriu as portas para a minha carreira de ator.

JACOBS: Diferente de alguns atores, você não parece precisar se distanciar de sua carreira de modelo.

LUTZ: É estranho como o mundo vê a profissão de modelo como algo negativo. É incrível como algumas pessoas pensam que só porque sou modelo, eu sou bonito e vou usar isso para subir na minha carreira. Eu não sou bonito!

JACOBS: Você realmente não se acha bonito?

LUTZ: É engraçado quando dizem que eu tenho um sex appeal ou dizem que sou o próximo Brad Pitt. Eu apenas dou risada disso tudo. Eu não sou isso. Nem quero ser. “Você é um ícone sexy.” Por quê? Por que interpreto um vampiro em um filme? É tudo muito estranho. Se eu fosse super sarado ou se parecesse com o Brad Pitt na época do Clube da Luta, beleza, mas não sou assim. Eu sou aquilo que quero ser, não vivo de malhação. Minha genética é boa, mas não sou um tipo de He-Man da malhação. Não sou assim, mas gosto disso. (risos)

JACOBS: E às vezes você sai para passear com seu cachorro, correndo sem camisa por aí, e as pessoas tem que falar sobre isso.

LUTZ: Eu não vejo o que há de especial nisso. Conheço muitas pessoas que tiram a camisa por não querer molhá-las. Sou um cara normal. E há quatro fotógrafos na frente da minha casa todos os dias.

JACOBS: Sua humildade é tão adorável, mas você já olhou para outros caras em um teste para um papel e pensou “Acabo facilmente com vocês porque sou mais bonito”?

LUTZ: Eu adoro competir. Cresço com isso. Adoro o fato de poder ganhar uma sala toda só de passar pela porta. Quando eu fiz o teste para Crepúsculo, eu estava muito grande, principalmente porque havia acabado de gravar Generation Kill. Eu era só músculos. A descrição do personagem era alguém grande, com uma essência de lutador, um urso com um grande sorriso. Eu entrei na sala dos testes e lá havia outros novos atores, a metade deles estava fazendo flexões, e os outros estavam tentando parecer durões. Eu dei risada. Sou muito perceptível. Adoro olhar esses caras de rabo de olho tipo, “Ótimo.” Porque eles veem um cara que é perfeito para o papel. É engraçado. Eu não tento quer o bonzão, mas sou muito confiante porque sei que fiz tudo aquilo que tinha que ser feito. E eu também amo, amo, amo muito fazer personagens assim. Adoro usar perucas nos testes, até mesmo quando não será preciso usá-las nos personagens. Adoro interpretar aquele cara pouco confiante, alguém diferente de quem sou, porque é quando eu atuo de verdade.

JACOBS: Há quatro filmes seus a serem lançados.

LUTZ: Eu participei de ótimos projetos. Especialmente os mais novos. Adoro essa indústria. Ela faz com que você se sinta jovem, de verdade.

JACOBS: Você é muito jovem.

LUTZ: Eu sempre me verei como alguém jovem de coração. Quero dizer, tenho 25 anos, e algumas pessoas veem isso como se você já fosse velho.

JACOBS: Quem está dizendo isso a você?

LUTZ: As pessoas dizem que não posso interpretar um estudante e digo “Graças a Deus.” Eu quero ser um tipo de Jason Bourne. Não quero interpretar colegiais.

JACOBS: Você não ter vergonha em dizer que quer ser um ator de filmes de ação.

LUTZ: Isso é sobre objetivos. Se você aceita qualquer coisa que apareça, você não vai a lugar algum. Quanto mais claro você deixar o que quer, é o que começará a aparecer. É o que está acontecendo no momento. As pessoas estão me vendo como o cara que quer se machucar, aquele que quer quebrar um osso, se ferir. E é o que acontece quando você é criado com seis irmãos. Eu apanhei e bati. Não tenho tatuagem. Esses machucados, essa feridas são as minhas tatuagens. E eu cresci amando filmes de ação. Adoraria trabalhar com o Stallone, quase entrei para o elenco de Os Mercenários (que estreia em agosto), mas não consegui por causa da minha agenda. Adoraria trabalhar com ele e com o Mickey Rourke, Matt Damon, Daniel Craig, Jason Statham, Jet Li, Jean-Claude Van Damme. O Grande Dragão Branco (1988) era um dos meus filmes favoritos. Acho que há tantos papéis por aí e muitos atores que não tem um objetivo certo, você acaba perdendo essas oportunidades.

JACOBS: Você está se superando. Até mesmo participou do clipe da Hilary Duff (With Love).

LUTZ: O meu agente e a minha namorada da época queriam que eu fizesse o teste. E há uma cota, acho que foi o Wayne Gretzky que disse você perde 100% daquilo que nunca fez. É verdade. É por isso que adoro participar de testes. Sou bem centrado na profissão, estudo para o papel, trabalho nele, e mesmo que eu não seja a pessoa certa para ele, e daí? Eu sei que fiz meu melhor.

JACOBS: Você continua a ganhar novos papéis porque é um ator talentoso e se dedica àquilo que faz.

LUTZ: Tive que aprender, e sou abençoado por poder trabalhar com atores tão talentosos. Agora estou perto de meu objetivo. Basta acreditar em si e trabalhar duro, treinar. Quero fazer isso pelo resto de minha vida. Quero participar dos filmes e trabalhar com pessoas que me ajudarão a ser um ator melhor. É por isso que anseio, e é isso que é importante para mim. Eu quero me testar, me impor limites e criar novos Kellans.

Fonte: Interview

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